domingo, 16 de maio de 2010

Qualidade de vida no paciente idoso - cães e gatos

Hoje a nossa atenção será voltada para o paciente idoso, tanto cão como gato. A geriatria é uma especialidade que cresce cada vez mais na medicina veterinária e isso se deve ao fato dos proprietários buscarem o máximo de qualidade de vida possível para seus 'melhores amigos' na idade avançada - o aparecimento de determinadas doenças e crises diversas são inevitáveis com o envelhecimento, mas podem ser diminuidas ou prolongadas com a ajuda de um profissional capacitado.
No geral, os cães e gatos são considerados idosos entre 7 e 8 anos de idade, mas isso varia um pouco dependendo da espécie, raça e tamanho do animal.
O animal idoso, como o ser humano, tem os seus órgãos, ossos e articulações, principalmente, em degeneração, perdendo parte de suas funções, deixando uma certa incapacitação no dia a dia. Outra coisa ruim que ocorre é a diferenciação das células podendo surgir tumores. As doenças mais comuns em cães e gatos de idade avançada são artrose, 'bico de papagaio' e hérnia de disco na coluna, insuficiência cardíaca, insuficiência hepática, insuficiência renal e tumores benígnos ou malígnos (câncer), entre outras.
A alimentação correta junto com atividade física adequada e controle de peso são fundamentais para uma velhice mais saudável; por isso a importância em ter um veterinário de confiança por toda a vida do seu pet, que vai orientar tudo isso e demais necessidades de rotina, como vacinas, vermifugações, profilaxia dentária e manejo.
Com a evolução da medicina veterinária, disponibilizamos de estudos, alimentos e medicamentos avançados para controle e prevenção das doenças citadas acima, proporcionando uma boa qualidade de vida nesses pacientes, pois afinal eles merecem por toda fidelidade, carinho e companheirismo que nos transmitem.
Para finalizar, deixo algumas dicas: Tenham sempre um veterinário de confiança, entendam as limitações de um animal idoso e busquem sempre orientação e informação do profissional sobre mudanças na alimentação e na rotina diária em cada fase da vida deles; consultas de rotina e exames preventivos ajudam bastante para tentar descobrir doenças antes de estarem avançadas, mas sempre sob orientação profissional.
Lembrem que os animais não falam o que estão sentindo e são muito relutantes à dor e ao mal estar, mas quem os conhecem entende bem o que querem dizer ou pelo menos que algo não está bem.