Só para descontrair...
Vejam que bacana essa matéria do UOL!
http://criancas.uol.com.br/album/amizade_animais_especies_diferentes_album.jhtm?abrefoto=5#fotoNav=1
quarta-feira, 18 de janeiro de 2012
segunda-feira, 9 de janeiro de 2012
Obesidade em cães
Como nos humanos, a obesidade em cães também está bastante frequente no dia a dia. Na minha rotina clínica, me deparo com muitos cães que estão acima do peso.
A obesidade canina pode ser secundária a alguma doença metabólica e/ou hormonal, como por exemplo hipotireoidismo, ou "primária", como por exemplo erro de manejo alimentar. Claro que alguns cães ou determinadas raças tem uma tendência maior à obesidade - animais ansiosos e raças como o Beagle, Retriever do Labrador e Cocker Inglês, por exemplo, são mais susceptíveis. Como toda regra tem sua exceção, alguns cães se tornam obesos sem causa aparente, tendo eles alimentação correta, atividade física correta e nenhum diagnóstico de doença pré-existente.
A obesidade pode desencadear doenças na coluna, como hérnia de disco, ou até um diabetes. Ela pode também piorar o quadro de algumas doenças respiratórias, cardíacas, articulares etc. O cão obeso se cansa mais fácil, podendo ficar ofegante uma boa parte do tempo.
Existem alguns detalhes físicos e clínicos que já são suficientes para diagnosticar uma obesidade.
O tratamento pode ser feito com alimentação específica e balanceada, seja industrializada ou caseira. Muitas vezes são necessários medicamentos associados à dieta. E claro que não podemos esquecer de uma atividade física controlada. Tudo isso só pode ser feito com acompanhamento de um veterinário capacitado.
Como medidas preventivas, recomendo ter um veterinário de confiança que acompanhe a vida do animal desde a fase de crescimento para orientar sobre manejo, alimentação e atividade física, levando sempre em conta cada organismo, raça e outras particularidades individuais. Consultas de rotina e check up de alguns exames ajudam na descoberta precoce de algumas doenças, muitas vezes evitando danos maiores, e no controle do peso do animal.
Quero deixar claro que não sou contra alimentação caseira e petiscos, porém estes devem ser feitos e oferecidos de uma forma correta para cada cão. Determinados alimentos devem ser evitados. É importante que os donos de cães não escondam de seus veterinários nada sobre a alimentação oferecida, pois só assim poderão ser orientados da forma correta de oferecer ou não oferecer determinado alimento ou petisco.
quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
Mais um ano...
Desejo a todos os meus leitores do blog um Feliz Natal e um ótimo 2012, com muita saúde, paz e tranquilidade!!!
E também muita saúde e alegria para todos os nossos animais, sejam cães, gatos, coelhos, cavalos, aves, peixes etc.
Que a cada ano que se passe, os animais de rua sejam mais adotados e que os abandonos diminuam.
Um grande abraço a todos e obrigado por mais um ano de sucesso do blog!
Daniel Lima
E também muita saúde e alegria para todos os nossos animais, sejam cães, gatos, coelhos, cavalos, aves, peixes etc.
Que a cada ano que se passe, os animais de rua sejam mais adotados e que os abandonos diminuam.
Um grande abraço a todos e obrigado por mais um ano de sucesso do blog!
Daniel Lima
sexta-feira, 30 de setembro de 2011
'Alergia em cães'
As alergias são conhecidas como alergopatias ou dermatites alérgicas. Nos cães falamos em DAPE (dermatite alérgica à picada de ectoparasitas), HA (hipersensibilidade alimentar), atopia e alergias de contato.
Ela é uma das doenças de pele que causam o maior prurido (coceira).
O cão alérgico pode ter uma das causas acima ou mais de uma - quase todo cão atópico também tem DAPE, por ex.
As alergopatias normalmente se desenvolvem entre 1 e 3 anos de idade, em média - o animal se torna alérgico, como nós, em determinada fase da vida. Hoje em dia já falamos também em hereditariedade, portanto cães alérgicos devem ser afastados da reprodução. Existem algumas raças predispostas, como por ex, Retriever do Labrador, Poodle, Bull Terrier, Bulldog Inglês, Lhasa-apso, dentre muitas outras. O número de cães alérgicos vem crescendo cada vez mais nos últimos anos.
Os principais sintomas são coceira intensa e lesões de pele secundárias cheias de bactérias e/ou leveduras. Algumas lesões ou localizações de lesões são 'clássicas' para veterinários que atendem dermatologia.
O diagnóstico não é fácil e, normalmente, é bastante demorado. Histórico, exame clínico e muita conversa com o proprietário são fundamentais. Alguns exames laboratoriais ajudam a direcionar, mas não fecham por completo a causa do processo alérgico. Portanto é um conjunto de tudo isso.
Tratamento definitivo não existe, mas sim controle da doença, o que também é muito difícil e demorado. Quando achamos uma causa, como por ex, pulgas ou alergia alimentar, entramos com controle correto das pulgas e dieta específica e normalmente acabamos ou diminuimos bastante os sintomas. Agora no cão atópico, que pode ser alérgico a diversas coisas, como por ex, grama, pólen de flores, pó, perfume, enfim, não conseguimos chegar nas causas e o controle é bem mais complicado.
Eu recomendo, para donos de cães com lesões de pele recorrentes, passar em consulta com um veterinário dermatologista para tentar fechar um diagnóstico e dar qualidade de vida ao animal. Orientações sobre manejo e alimentação são bem importantes. Fica a dica!
domingo, 29 de maio de 2011
Adoção de cães e gatos na cidade de São Paulo
Vejam que bacana! Aconteceu ontem aqui em SP!
http://noticias.uol.com.br/cotidiano/2011/05/29/feira-de-adocao-de-caes-e-gatos-bate-recorde-em-sao-paulo.jhtm
Parabéns pela atitude das pessoas envolvidas - organizadores, ajudantes, funcionários, participantes e novos proprietários desses animais!
http://noticias.uol.com.br/cotidiano/2011/05/29/feira-de-adocao-de-caes-e-gatos-bate-recorde-em-sao-paulo.jhtm
Parabéns pela atitude das pessoas envolvidas - organizadores, ajudantes, funcionários, participantes e novos proprietários desses animais!
quarta-feira, 25 de maio de 2011
Controle da insuficiência renal crônica - cães e gatos
A doença renal crônica, por insuficiência do órgão, é muito comum em animais idosos, tanto em cães como em gatos.
O meu post sobre o assunto, escrito em fevereiro de 2009, é o mais acessado pelos meus leitores:
Com tudo isso, podemos concluir que realmente a doença está presente nas rotinas clínicas e preocupa muito os donos de animais.
Sabendo que não há cura, apenas controle, a maior dúvida é de como proporcionar qualidade de vida e longevidade para esses pacientes.
Claro que nenhum médico faz milagre, principalmente naqueles animais que não respondem ao tratamento e não conseguem sair da primeira crise, mas em muitos outros, principalmente nos gatos, conseguimos manter a doença 'estável' por um bom tempo.
Uma crise renal, seja ela a primeira ou outras no decorrer da doença, normalmente se manifesta com vômitos, falta de apetite, apatia, muita ingestão de água com consequente aumento no volume urinário diário e emagrecimento.
O diagnóstico normalmente é fechado quando o animal já está em crise. Após isso, a nossa meta é fazer com que o animal saia da crise, diminuindo as taxas de uréia e creatinina (compostos tóxicos que ficam elevados no sangue nesta doença) e ficando bem clinicamente, voltando a se alimentar e retornando à sua atividade rotineira.
Após sair da primeira crise, chegamos no mais difícil, que é como manter esse paciente bem e evitar outras crises! Muitos cães e gatos ficam controlados apenas com alimentação específica, seja ela industrializada ou caseira, mas sempre com a orientação de um veterinário; já outros necessitam de medicamentos e/ou soroterapia suporte, seja diária , semanal ou com outra frequência.
Eu não tenho bons resultados com hemodiálise para paciente renal crônico, portanto não recomendo para meus pacientes e não vou entrar em detalhes sobre o assunto, até por ter pouca informação e poucos casos.
É de extrema importância ter um veterinário de confiança que acompanhe o resto da vida do paciente renal crônico, inclusive com consultas e exames de rotina, mesmo o animal estando aparentemente bem, pois algumas vezes é possível detectar piora no controle da doença sem o animal ter entrado em crise, obtendo mais sucesso no tratamento recomendado pelo médico.
A maioria desses animais acabam morrendo da doença ou de suas complicações que refletem em outros órgãos, mas felizmente já sabemos que conseguimos mantê-los bem, com qualidade de vida, por um bom tempo, às vezes anos.
domingo, 8 de maio de 2011
Problemas no recebimento de perguntas nos posts (novamente)...
Aos meus leitores e participantes do blog,
Infelizmente, desde o último post que achei que o problema estava resolvido, tive novos problemas e não consigo responder às perguntas e nem fazer novos posts. Foi detectado, por um profissional, um vírus que estava atrapalhando tudo isso.
Agora, graças a deus, está tudo normal, portanto peço desculpas novamente e peço para que refaçam as perguntas desse período que não obtiveram respostas.
Abs e obrigado,
Daniel Lima
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