segunda-feira, 8 de abril de 2019

Atopia canina - novidades??

Sabemos que a dermatite atópica não tem cura e causa uma perda enorme da qualidade de vida do cão e de toda a família, indiretamente, por causa do grande prurido (coceira) que não tem fim.

Temos uma evolução da doença com o passar do tempo e esse prurido só tende a aumentar.



Já sabemos também que a atopia pode ser hereditária e algumas raças são predispostas, como por exemplo, o Shih tzu e o West H. W. Terrier. Normalmente começa a se manifestar entre 7 meses e 24 meses de idade, em media.



O diagnóstico é clínico e por exclusão; requer muita prática e experiência em dermatologia veterinária por parte do clínico.

Banhos terapêuticos, vitaminas para pele e pelagem, medicação para infecções secundárias, seja bacterianas ou fúngicas, alimentações especiais e controles de manejo e ectoparasitas são feitos, porém o prurido só melhora bastante com um antialérgico que trás muitos efeitos colaterais a longo prazo, inclusive podendo causar doenças graves como a Diabetes, por exemplo.



Hoje em dia temos na industria farmacêutica veterinária uma medicação que controla muito bem o prurido e com muito menos efeitos colaterais para o paciente, porém deve ser usada de forma correta e com acompanhamento veterinário. A maioria dos cães atópicos vem apresentando boas respostas; outros infelizmente não. O uso errado pode trazer danos aos cães.

Ao meu ver, essa medicação só pode ser usada após um diagnóstico muito bem feito de atopia. Infelizmente está sendo usada erroneamente por colegas, práticos e leigos.

Dar opinião é fácil, todos dão; assumir a responsabilidade é difícil, ninguém quer. Fica a dica. Consulte sempre seu veterinário de confiança.